O
primeiro veículo motorizado a ser produzido com propósito comercial foi um
carro com apenas três rodas. Este foi produzido, em 1885, pelo engenheiro
alemão Karl Benz e possuía um motor a gasolina. Chamado de motorwagen (carro
motorizado), as primeiras unidades foram produzidas pela empresa do inventor, a
Benz & Co., na cidade alemã de Mannheim. Com sistema de arranque a
manivela, este primeiro automóvel tinha potência de 0,8 cv, podendo atingir 18
km/h.
Outro
engenheiro alemão foi de extrema importância nestes primórdios da história do
automóvel. Em Stuttgart, Gottlieb Daimler inventou, em 1886, o primeiro veículo
de quatro rodas com motor de combustão interna. Sua invenção atingia a
velocidade máxima de 16 km/h
Evolução
Algum
tempo depois, uma empresa francesa, chamada Panhard et Levassor, iniciou sua
própria produção e venda de veículos. Em 1892, Henry Ford produziu seu primeiro
Ford na América do Norte.
Os
ingleses demoraram um pouco mais em relação aos outros países europeus devido à
lei da bandeira vermelha (1862). Esta impunha aos veículos transitar somente
com uma pessoa em sua frente, segurando uma bandeira vermelha como sinal de
aviso. O Lanchester foi o primeiro carro inglês, e, logo após dele, vieram
outros como: Subean, Swift, Humber, Riley, Singer, Lagonda, etc.
No
ano de 1904, surgiu o primeiro Rolls Royce com um radiador que não passaria por
nenhuma transformação. A Europa seguiu com sua frota de carros: na França (De
Dion Bouton, Berliet, Rapid), na Itália (Fiat, Alfa-Romeo), na Alemanha
(Mercedes-Benz), já a Suíça e a Espanha partiram para uma linha mais potente e
luxuosa: o Hispano-Suiza.
Após
a Primeira Guerra Mundial, os fabricantes partiram para uma linha de produção
mais barata, os automóveis aqui seriam mais compactos e fabricados em séries.
Tanto Henry Ford, nos Estados Unidos da América, quanto Willian Morris, na
Inglaterra, produziram modelos como: o Ford, o Morris e o Austin. Estes tiveram
uma saída impressionante das fábricas. Impressionados com o resultado, logo
outras fábricas começaram a produzir veículos da mesma forma, ou seja, em
série. Este sistema de produção ficou conhecido como fordismo.
No
caso do Brasil e também em outros países da América Latina, esta evolução
automotora chegou somente após a Segunda Guerra Mundial. Já na década de 30,
fábricas estrangeiras, como a Ford e a General Motors, colocaram suas linhas de
montagem no país. Porém, foi somente em 1956, durante o governo de Juscelino
Kubitschek que as multinacionais automotivas começaram a montar os automóveis.
Primeiramente fabricaram caminhões, camionetas, jipes, furgões e, finalmente,
carros de passeio. Esta indústria foi iniciada pela Fábrica Nacional de
Motores, que era responsável pela produção de caminhões pesados. Posteriormente
vieram: automóvel JK com estilo Alfa-Romeo, Harvester, Mercedes-Benz do Brasil
com seus caminhões e ônibus, a Scania-Vabis e a Toyota.
Logo
depois, carros de passeio e camionetas começaram a ser fabricados: Volkswagem,
DKW-Vemag, Willys-Overland, Simca, Galaxie, Corcel (da Ford), Opala (da
Chevrolet), Esplanada, Regente e Dart (da Chrysler). Todos estes veículos,
embora montados no Brasil, eram projetados nas matrizes europeias e
norte-americanas, utilizando a maioria de peças e equipamentos importados.
Diferente
de antigamente, hoje o automóvel possui características como conforto e
rapidez, além de ser bem mais silencioso e seguro. Nos últimos anos, os carros
vêm passando por inúmeras mudanças, e estas, os tornam cada vez mais cobiçados
por grande parte dos consumidores. Todo o processo de fabricação gera milhões
de empregos em todo mundo e movimenta bilhões de dólares, gerando lucros para
as multinacionais que os fabricam.
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