domingo, 14 de julho de 2013

Citroën e Michelin

Em 1934, o revulocionário Citroën Traction Avant trouxe três grandes avanços: monobloco, suspenção dianteira independente e tração frontal. O desenvolvimento e a produção foram tão caros que quase levaram a Citroën à falência. Foi quando a Michelin passou de credora a acionista da empresas Pierre Michelin assumiu o posto de presidente. No ano seguinte, o fundador André Citroën morreu, vítima de câncer.

Fonte: Revista Quatro Rodas, edição 644, pág 29.

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Os modelos dos carros voadores da Terrafugia

A startup com sede em Massachusetts já projetou vários modelos de incríveis carros voadores. Entre eles, destaca-se o Transition, que apresenta algumas características tradicionais, como bancos para o piloto e o passageiro, volante, airbags, retrovisores e um motor de 100 cavalos de potência.
As asas se abrem por completo 40 segundos depois de o motorista selecionar o modo de voo. No ar, o Transition pode atingir mais de 170 Km/h e percorrer até 780 quilômetros.
A evolução desse modelo – avaliado em 279 mil dólares – é o TF-X, um híbrido de quatro lugares que pode decolar e aterrissar verticalmente, movido por motores elétricos.




O carro, equipado com asas laterais, chega a 320 Km/h e tem autonomia de 800 quilômetros. Conta com um sistema de propulsão elétrico de 600 cavalos de potência e um motor adicional de 300. A Terrafugia prevê que o TF-X chegará ao mercado em 2023.


Carros Voadores


Todos os anos, a Hyundai realiza o Festival IDEA, um concurso destinado aos funcionários da empresa. O objetivo é incentivar o desenvolvimento de ideias inovadoras para a solução de problemas de mobilidade urbana. Nesse âmbito, surgiram veículos curiosos, como o E4U, u mveículo de transporte individual urbano, que talvez um dia vejamos circulando pelas ruas.
Mas foi outro modelo apresentado no IDEA que fez com que a imaginação do público voasse alto. Trata-se de um carro voador, equipado com quatro motores e dezesseis rotores, uma alternativa perfeita para fugir dos congestionamentos.
O projeto dos engenheiros da Hyundai não é o único do tipo. Diversas empresas estão trabalhando há anos para tornar realidade o sonho da ficção científica. 


Futuro dos Automóveis


Ligar o rádio, travar as portas, iniciar percurso pré-programado… Dirigir, em um futuro não muito distante pode limitar-se somente a comandar o veículo por voz. Ou seja, muito em breve, guiar o carro será uma ação mais segura, divertida e fácil.

Segurança
Um dos maiores esforços da indústria é o de criar veículos que jamais sofram acidentes. Algumas ferramentas com este objetivo já estão disponíveis em modelos de luxo, a exemplo dos sistemas que monitoram pontos cegos do carro, o estado físico geral do motorista, que realizam o controle eletrônico de estabilidade – que avisa sobre a saída do automóvel de sua trajetória -, advertência sobre colisão dianteira e faróis adaptáveis.
Vale lembrar que não existe ainda um carro que possua todas essas ferramentas trabalhando em conjunto. E, por meio da união desses sistemas, a Volvo espera zerar, até 2020, o número de acidentes com mortes e feridos para quem estiver dirigindo um de seus veículos. Mas falta aí um detalhe interessante: atualmente estão em desenvolvimento os sistemas de direção automatizada, que realizariam todo o processo inerente ao deslocamento do automóvel por meio da comunicação do veículo com os outros presentes na pista, sem a necessidade da intervenção do motorista.
Se por enquanto um sistema 100% automatizado ainda gera polêmica – por causa de fatores como responsabilidade por eventuais falhas –, uma ideia interessante para comunicação entre veículos vem sendo desenvolvida pela empresa americana GPSTrackit, o V2V (“vehicle-to-vehicle”, ou “veículo para veículo” em tradução livre).
Trata-se de um sistema que realizaria troca de dados entre carros por meio de uma rede Wi-Fi fechada, fazendo com que o “automóvel” alerte o motorista, por meio de sinais sonoros e LEDs instalados no painel, sobre qualquer tipo de comportamento diferenciado de outro veículo na pista. Esse sistema não tira a autonomia de ação do condutor. A intenção é fazer com que a tomada de decisão seja mais rápida para que os acidentes possam ser evitados.

Outro item que chama a atenção quando o assunto é segurança é a saúde do condutor. Com essa necessidade em pauta, a Universidade de Munique, em parceria com a BMW, está desenvolvendo um projeto que transforma o volante em uma ferramenta para aferir os possíveis problemas do motorista. O sistema realiza a leitura da frequência cardíaca, oxigenação do sangue e pressão sanguínea por meio de flashes de luz emitidos contra os dedos do motorista. As informações são exibidas no console do carro.
Se durante o percurso algum tipo de anomalia for detectada, o sistema está apto a tomar decisões como bloquear ligações, diminuir o volume ou desligar o rádio, tomar controle parcial do automóvel e, em situações mais graves, parar completamente o veículo. Outro detalhe interessante: as informações obtidas pelo equipamento podem ser armazenadas ou enviadas diretamente para o médico responsável. Uma forma de cuidar da saúde em qualquer momento.
Diversão

Um projeto desenvolvido pela GM em conjunto com uma universidade de Israel dá aos vidros traseiros do veículo uma infinidade de possibilidades para tornar as viagens mais interessantes.
Os passageiros podem brincar com um desenho que interage com o ambiente e ver as imagens captadas por outras janelas ao redor do mundo. Por enquanto, essa é só uma ideia criada para testes, mas é uma excelente maneira de transformar qualquer trajeto em uma experiência única. Diversão e um pouco de cultura de forma garantida.
Os motoristas também serão agraciados com uma forma simples e ágil de descobrir onde estão e como chegar ao seu destino. O projeto desenvolvido pela Panasonic visa colocar à disposição do condutor uma gama de informações em um painel interativo localizado atrás do volante.
A partir do momento em que o GPS é acessado, um vídeo – realizado em tempo real – surge na tela enquanto as indicações de direção vão sendo sobrepostas à imagem à medida que o veículo desloca-se. Uma forma de interação com o carro que deve tornar o ato de dirigir ainda mais simples.
Com todas essas ferramentas interativas não há como fugir do “esquema” social da rede. O Facebook vem desenvolvendo, em parceria com a Ford, ferramentas para criar um veículo que, entre outras coisas, dará o check-in quando o proprietário chegar ao evento no qual confirmou presença pelo Facebook, realizará streaming das músicas que os amigos estiverem ouvindo naquele momento e permitirá ao motorista permanecer conectado ao Facebook Mesenger durante o trajeto. Tudo isso para que a conexão com a web não seja desfeita em nenhuma hora do dia. Uma maneira de carregar a sua rede social para qualquer lugar.
Conforto e Desing

Conforto e design são quesitos que também estão presentes na lista de inovações. Tecnologia desenvolvida pela Philips em conjunto com a BASF visa possibilitar uma iluminação diferenciada do interior do veículo por meio da instalação de um painel solar de OLED – material usado nas novas TVs e monitores – sobre o teto. Durante o dia, enquanto a ferramenta capta energia solar, o teto torna-se transparente, uma forma incrível de curtir o visual durante a viagem. Durante a noite, o formato da iluminação do interior do carro é um destaque a mais. Com um painel composto por placas hexagonais, o visual interno do veículo torna-se único, melhorando a qualidade do tempo diante do volante.
Algo que deve ser notado quando fala-se em novas tecnologias, principalmente no mercado automotivo, é a necessidade das ideias serem adotadas em larga escala para que a produção possa surtir efeito no dia a dia do trânsito. Nem todos esses protótipos devem chegar às ruas, mas, de qualquer forma, dão uma ideia do que nos espera em um futuro não muito distante.

Carros Solares


Nos últimos tempos tem havido uma grande discussão em torno da criação de carros ecológicos, mais amigos do ambiente. Um dos tipos de carros ecológicos mais comum é o grupo dos carros solares.
Como o nome sugere, carros solares são carros cuja energia é produzida através da energia obtida a partir do Sol. Neste processo a radiação emitida pelo sol é captada através de painéis solares que irão transformar a energia solar em energia eléctrica, permitindo assim o funcionamento do carro sem o uso de qualquer tipo de combustível.
Para obter um bom rendimento é necessário ter alguma atenção na idealização do automóvel solar a construir, pois a energia disponibilizada será proporcional à área de painéis solares. Por outro lado, não se poderá construir um carro com dimensões exageradas, pelo que o fabrico deste tipo de carros tem de ser muito bem estudado.
Há uma iniciativa ligada a estes carros chamada World Solar Challenge. Esta é uma competição realizada na Austrália em que várias equipas competem numa corrida de carros solares, tentando obter os melhores resultados e melhor eficiência do veículo. Nesta prova foi registada a marca de 3000km percorridos utilizando a mesma energia que seria utilizada com 5 litros de gasolina, o que é uma marca bastante boa e revela a poupança significativa de energia e de poluição, pois todo o sistema é eléctrico.
Estes carros ainda estão pouco disponíveis para a sociedade em geral, sendo apenas mostrados em feiras de tecnologia e utilizados em algumas competições específicas.

Carros a Biocumbustível


Além da poluição que provocam, um problema também relacionado com os combustíveis fósseis é o facto de estes serem recursos não renováveis. Assim, há que procurar alternativas que resolvam, pelo menos, um dos dois problemas associados aos combustíveis fósseis.
Uma solução é a utilização de biocombustíveis. Mas, o que são biocombustíveis?
Biocombustíveis são combustíveis de origem biológica, desde que não sejam de origem fóssil. Este tipo de combustível é considerado um recurso renovável, porque a sua produção é maior do que o consumo, sendo assim uma solução mais benéfica para a preservação de recursos.
No entanto, os biocombustíveis acabam por emitir carbono na mesma. Sendo assim, qual é a vantagem? A vantagem é que o carbono emitido neste caso é carbono proveniente de plantas e outros recursos biológicos, pelo que, na prática, o carbono é reciclado e não sintetizado, ajudando a manter a concentração de carbono na atmosfera, não a aumentando tanto.
Por outro lado, há também desvantagens significativas. Por um lado, a sua produção e transporte até às estações de serviço é um processo mais complexo e que envolve mais custos. Depois, para produzir biocombustíveis são necessárias grandes quantidades de produtos agrícolas, o que levará a um aumento da procura. Este aumento de procura leva ao aumento dos preços, o que provocará dificuldades econômicas nas populações mais pobres.
Os biocombustíveis ajudam a preservar a quantidade de carbono e derivados presentes na atmosfera, mas continuam a não ser a solução ideal.

Carros a Hidrogênio


Hoje em dia os automóveis têm um impacto bastante negativo no ambiente, pois usam combustíveis fósseis. O grande problema destes combustíveis é que a sua queima liberta vários compostos nocivos para o ambiente e para a saúde das populações. Por outro lado, os combustíveis fósseis são uma forma de energia não renovável, e o seu uso excessivo pode levar ao esgotamento de recursos.
Mas, e se fosse possível utilizar combustíveis para fornecer energia aos nossos automóveis que fossem mais amigos do ambiente e nos ajudassem a preservar melhor o nosso planeta?
Sim, agora é possível. Além dos tradicionais combustíveis fósseis, é agora possível fornecer energia aos nossos carros utilizando hidrogênio.
O hidrogênio é um gás que faz parte da constituição da atmosfera, ou seja, do ar que respiramos, sendo o elemento mais abundante em todo o universo.
Deste modo, este gás não é prejudicial nem para a atmosfera nem para a saúde da população, mostrando-se assim como uma excelente opção para um combustível alternativo.
No entanto, a utilização de hidrogênio como fornecedor de energia levanta também alguns problemas. Além da sua produção emitir alguma poluição para o ambiente, há também que ter em conta que o rendimento deste combustível é bastante baixo. O hidrogênio produzido é cerca de dez vezes mais do que aquele que realmente é utilizado para fornecer energia ao automóvel.
De qualquer modo, a utilização de hidrogênio é uma alternativa muito melhor do que os tradicionais combustíveis fósseis.